Conheça os 10 maiores mitos em relação a lesões da corrida

1 – Quem corre desgasta mais as articulações

Não é verdade. Estudos apontam que as pessoas que praticam corrida e que se mantêm ativas de maneira moderada apresentam menor taxa de artrose em comparação com os indivíduos sedentários do mesmo sexo. As pesquisas têm sugerido que a prática esportiva dentro dos limites fisiológicos está ligada à liberação de enzimas anti-inflamatórias e de um bom “turn over” de tecido cartilaginoso. Além disso, sabemos que uma boa biomecânica, ou seja, uma boa qualidade de movimento, é fundamental para evitar que haja hiperpressão em algum ponto da cartilagem, com consequente condropatia.

2 – A síndrome da banda iliotibial deve ser tratada apenas de maneira conservadora

Existe o tratamento cirúrgico para essa síndrome, mas ele deve ser aplicado geralmente em casos em que os pacientes esgotaram o tratamento de fisioterapia de excelência e que fazem grande volume. A técnica básica para estes casos é chamada de Zetaplastia com ressecção do epicôndilo lateral. Os resultados funcionais são muito bons e o índice de retorno aos esportes nestes casos giram em torno de 80 a 90%.

3 – Em todos os corredores, a avaliação da pisada é fundamental para se prevenir dores no joelho

A ciência tem se voltado cada vez mais ao funcionamento do quadril, e alguns estudos sugerem que o enfraquecimento do glúteo médio e dos rotadores externos do quadril está ligado ao mau funcionamento do joelho, e, consequentemente, às dores, principalmente provindas da famosa condromalácia. No entanto, mesmo quando não há relação com as dores no joelho, a avaliação da pisada segue sendo fundamental para corredores e existe uma grande tendência de prescrever palmilhas para os casos extremos de pisada pronada e pisada supinada.

4 – No tratamento da fratura por estresse, é só imobilizar e voltar ao esporte

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