Lesão do Labrum do Quadril

labrum é uma estrutura cartilaginosa que reveste o acetábulo, ajuda a estabilizar o quadril e faz com que o líquido articular se distribua melhor, diminuindo assim a pressão sobre a cartilagem articular. O labrum está localizado na borda de todo o acetábulo, onde o fêmur se articula com o osso da bacia. O labrum possui muitas funções, sendo elas: absorção de impacto, lubrificação da articulação, distribuição de pressões, estabilidade adicional, entre outras. A lesão do labrum do quadril pode ser degenerativa (devido à sobrecarga repetitiva) ou traumática (queda).

Estudos apontam 4 tipos de lesões:

  • Ruptura em flap radial: é a ruptura da borda livre do lábio, mais comum de ocorrer;
  • Ruptura em Fibrilação Radial: é a degeneração da margem livre, associada à artrose do quadril;
  • Rupturas excessivamente móveis: é quando o lábio do acetábulo se solta;
  • Ruptura Longitudinal Periférica: é a ruptura em uma direção longitudinal (periferia do lábio), menos comum de ocorrer.

O diagnóstico é realizado através da história clínica e pelos sintomas apresentados pelo paciente, em conjunto com exames complementares de raio x, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Causas

  • Atividades esportivas com movimentos repetitivos;
  • Movimentos bruscos de extrema rotação do quadril;
  • Traumas diretos e quedas;
  • Displasia do quadril;
  • Degeneração articular;
  • Frouxidão capsular e ligamentar podem fazer com que a cabeça do fêmur se desloque parcialmente, causando uma lesão no labrum;
  • Impacto fêmoro acetabular;
  • Doenças que afetam a estrutura do quadril.

Sintomas

  • Dor no quadril e na virilha;
  • Dor ao caminhar;
  • Dor ao sentar;
  • Dor que se estende para a parte de trás da coxa e região glútea;
  • Dor ao realizar atividade física;
  • Travamento e estalos na articulação;
  • Sensação de falseio e instabilidade articular;
  • Rigidez matinal.

 Tratamento

  • Uso de analgésicos e anti-inflamatórios;
  • Repouso;
  • Correção biomecânica dos movimentos esportivos;
  • Tratamento fisioterápico;
  • Em casos mais graves, a cirurgia é indicada.

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